Museu das Comunicações em 2022

Visita virtual ao Museu das Comunicações

História da Fundação e Museu

A Fundação e o Museu das Comunicações estão instalados num edifício dos anos 40 do século XX, na zona ribeirinha de Lisboa. Dispõe de diversas salas, com capacidades variadas, entre 10 a 160 pessoas. Para além das exposições, pode ainda visitar a nossa Biblioteca. Outros eventos, como concertos, peças de teatro e conferências, e espaços, como a Cafetaria e a Loja, completam a visita, transformando-a numa experiência única.

A Fundação Portuguesa das Comunicações é a herdeira e guardiã do vastíssimo e riquíssimo património histórico, científico e tecnológico das comunicações em Portugal, sector com mais de 500 anos de atividade postal e 200 anos de atividade de telecomunicações.
A coleção da Fundação integra, ainda, obras de arte e bilhetes postais dos Correios. Apresenta, também, uma vasta coleção de desenhos originais de selos, bem como a Coleção de Selos de Portugal, cujo primeiro exemplar remonta a 1853 e a coleção de selos do ex-ultramar.

O Património encontra-se agrupado em três grandes coleções: a Postal, a de Telecomunicações e a Artística e Filatélica, e está maioritariamente disponível ao público tanto nas exposições do Museu das Comunicações, como no site da Fundação, através dos Catálogos Digitais.

O Centro de Documentação e Informação da Fundação gere todo o seu património documental, nomeadamente o Arquivo Histórico, o Arquivo Iconográfico e a Biblioteca.
A Biblioteca é detentora de um vasto património documental, sendo as suas primeiras obras e documentação de 1877.
Uma das missões da Fundação tem sido sempre o aprofundamento da temática das Comunicações com o objetivo primordial de apoio à investigação, ao ensino e a outros fins relacionados com a História e Tecnologia das Comunicações.
Também as obras e documentação podem ser consultadas nos Catálogos Digitais disponíveis no site da Fundação, no site da Europeia e, ainda, nas redes sociais.

Exposições-Mala Posta

Inaugurada em 2004, quando passaram duzentos anos sobre o fim do primeiro período de funcionamento da Mala-Posta (Lisboa a Coimbra, de 1798 a 1804), nesta exposição são recriadas situações à escala real associadas ao transporte de correio e de pessoas numa das chamadas estações de muda, entre finais do século XVIII e início do século XIX. As figuras dos funcionários e dos passageiros parecem ter ficado imobilizadas num momento em que o tempo parou e que, no instante seguinte, irão voltar à sua vida normal.

A Mala-Posta surgiu em Portugal inserida no processo de extinção do Ofício do Correio-Mor, que durante cerca de dois séculos esteve na posse da família Gomes da Mata, passando, depois, a ser explorado pelo Estado em 1797.

Nessa altura, na maior parte dos países europeus, os correios a pé ou a cavalo tinham já dado lugar ao transporte em carruagem e abrangiam também o transporte de passageiros.

Foi José Mascarenhas Neto, ao ser nomeado para o cargo de Superintendente Geral dos Correios e Postas do Reino, que instituiu o serviço da Mala-Posta. São de sua autoria o «Methodo para construir as Estradas de Portugal» e as «Instruções para o estabelecimento das Diligências entre Lisboa e Coimbra». Este regulamento estabelecia, além das normas de conduta que envolviam pessoal e passageiros, os percursos, as paragens e respetivos horários nas «Estalagens» e «Casas de Posta», que deveriam ser assinaladas com as Armas Reais.

Com António Fontes Pereira de Melo à frente do Ministério das Obras Públicas, a partir de 1852, operam-se grandes remodelações nos serviços de comunicações. É utilizado o método «Mac-Adam» na estrada Lisboa-Porto, são adquiridas novas carruagens francesas e novos cavalos. As estações de muda também sofrem alterações, passando a ter um estilo arquitetónico tipificado e a servir também para os viajantes cearem e pernoitarem.

Em 1859, a ligação entre Lisboa e Porto através das carreiras da Mala-Posta fazia-se em 34 horas e passava por 23 estações de muda.

Apesar do bom serviço que as diligências prestavam nessa altura, a sua extinção foi irreversível com o aparecimento do comboio, muito embora se mantivessem em atividade durante mais algum tempo, como atestam os «Manuais do Viajante» da época.

Visitas guiadas-"No museu falo eu"

VISITAS GUIADAS ÀS EXPOSIÇÕES

NO MUSEU FALO EU
Horários: de 2ª a 6ª feira: 10h30, 12h00, 14h30 e 16h00

Vencer a Distância – Cinco Séculos de Comunicações em Portugal

A exposição apresenta a história das comunicações em Portugal, numa narrativa cronológica que é contada através do testemunho de peças do passado e do presente. Organizada em dois percursos; correios e telecomunicações, permite fazer uma viagem por mais de 500 anos de inovação, na área das comunicações.

Nesta visita-viagem apresentamos os marcos mais importantes da história das comunicações: a importância dos transportes na comunicação postal, a eletricidade, a química, os meios de comunicação social e a computação.

Cabos Submarinos

Foi há mais de 150 anos que se estabeleceu o primeiro cabo submarino de comunicações. Nesta visita ficamos a conhecer as motivações dos primeiros países que os lançaram e as dificuldades de instalação encontradas pelas equipas. Hoje em dia, 99% das comunicações intercontinentais são efetuadas através destes cabos que percorrem uma vasta área no fundo dos oceanos.

Neste núcleo expositivo, renovado em 2020, conseguimos compreender como Portugal ocupa um lugar estratégico e fundamental, na rede de países por onde passam os cabos submarinos.


ATIVIDADES PRESENCIAIS

Oficina de TV
Luzes, câmara, ação.
A escrita do guião, a escolha das personagens, o guarda-roupa e a definição de adereços, são processos importantes para obter um resultado de qualidade.

Como é um estúdio de televisão? Nesta atividade vamos fazer um programa de TV à escolha dos participantes: apresentar notícias, um episódio de uma série, um debate, comentários a um evento, entre outros.

Competências-chave: expressão escrita e dramática, improviso, oralidade, gestão de informação, cooperação e falar em público.


Peça de Teatro “Caídas do Tecto” - Uma parceria com a “Companhia de Actores”
Parte-se da obra “O Ano da Morte de Ricardo Reis” para construir um encontro entre José Saramago e Fernando Pessoa, em que ambos se juntam para pôr Ricardo Reis à prova na sua ideia de conceção do mundo.

Saramago e Pessoa constituem um primeiro núcleo cénico que vai escrever a história e dar origem a um segundo núcleo – o das personagens da narrativa. Um diálogo entre os dois criadores, dando acesso à escrita da história das personagens, podendo esta mudar ou ser reescrita por decisão deles.

Competências-chave: cooperação, interpretação, pensamento crítico, oralidade e língua portuguesa.


Sketch urbano-postal
O ponto de partida para a atividade é o Museu das Comunicações, onde são entregues as pistas para descobrir os muitos “tesouros” que se encontram nos diversos espaços e ruas do bairro de São Paulo, na freguesia da Misericórdia, em Lisboa. De volta ao museu, cada participante termina os seus esquissos com diversos materiais decorativos, tipos de colagens ou texturas.

Competências-chave: orientação, criatividade, desenho, interpretação artística, experimentação plástica e multidisciplinaridade da arte.


O Museu num postal
Com lápis e papel, vamos esboçar num postal uma ou várias peças do Museu das Comunicações. Primeiro as linhas e as sombras, depois os detalhes e as cores.
Vamos recriar um pormenor do museu que segue depois o percurso pelo mundo, até chegar à caixa de correio de cada participante.

Atividades para o público Sénior

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