No dia 24 de Janeiro, a turma de Ambiente foi até Lisboa apreciar ruas e monumentos que muitas vezes passamos junto deles e não nos apercebemos do valor histórico que representam.
Iniciamos a nossa visita na Rua das Portas de Santo Antão.
A professora Mariana explicou aos seus alunos e acompanhantes que a Rua das Portas de Santo Antão é uma rua das mais movimentadas de Lisboa. Por ter salas de espectáculo como o Politeama, o Coliseu dos Recreios e o Teatro Nacional D. Maria II, em dias de espectáculo multidões de pessoas e turistas passam por esta rua. A famosa ginjinha e a beleza inesperada da Casa do Alentejo atrai muitos turistas e imigrantes, descobrem um insólito pátio mourisco e as salas do restaurante cobertas de azulejos.
Video da rua das Portas de Santo Antão dos arquivos da RTP
Casa do Alentejo
Foi casa de família até 1910 quando era apenas Palácio Alverca, morada dos Viscondes de Alverca. Depois disto, sofreu obras e transformou-se no Majestic Club, o primeiro casino lisboeta, mais tarde chamado Monumental. Nos anos 30, começa a funcionar aí o Grémio Alentejano, hoje Casa do Alentejo, associação cultural que adquiriu nos anos 80 o edifício, até então alugado. Nos anos 30 e 40 eram famosos os jantares, convívios e santos populares aí organizados.
CADEIA MUNICIPAL DO TRONCO
Fomos visitar o Arco do Túnel, do Pátio da Prisão do Tronco
Criada em 1875 com o fim de promover e auxiliar o estudo e progresso das ciências geográficas e correlativas em Portugal. A Sociedade de Geografia de Lisboa trouxe à Rua das Portas de Santo Antão o prestígio de uma instituição científica, lado a lado com os espectáculos populares do Coliseu.
A nova sede da Sociedade de Geografia de Lisboa era frequentada em grande parte pelas elites nacionais: o salão nobre, onde está instalado o Museu Colonial, queria-se mais ou menos vazio, desafogado, ao contrário da sala do Coliseu, que se desejava totalmente cheia.