Fortaleza de Peniche

Museu Nacional da Resistência e Liberdade

Inauguração do museu pelo S.r. Presidente da República a 27 de abril 2024, nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, depois de estar fechado para obras de requalificação da Fortaleza de Peniche.

Cinquenta anos depois da libertação dos presos políticos em Portugal, o Museu Nacional Resistência e Liberdade (MNRL) – Fortaleza de Peniche  abre portas no dia 27 de abril de 2024 enquanto espaço de memória histórica e símbolo da coragem dos milhares de portugueses que sacrificaram a liberdade e a vida na luta pela democracia.

O MNRL assume como missão investigar, preservar e comunicar a memória da resistência ao regime fascista português a partir dos testemunhos e experiências daqueles que lutaram pela Liberdade e pela Democracia. “Resistência e Liberdade” é o título da exposição que assinala a inauguração do Museu, procurando transmitir às gerações mais jovens e às futuras a ideia de que a liberdade conquistada a 25 de abril de 74 é um desígnio contínuo.

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Monumento nacional

Fortaleza de traçado abaluartado correspondente à cidadela da vila e praça de guerra, apresentando planta poligonal irregular, constituída por duas estruturas em redente (compostas por dois meios baluartes), um baluarte e respectivas cortinas, um fortim de planta circular e um revelim de protecção à única porta; cercada por fosso aquático na frente de terra e escarpa rochosa na frente de mar.

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O Fortim Redondo

Defesa de Peniche no século XVI

A estrutura que constitui actualmente a Fortaleza de Peniche é resultado de várias campanhas de obras decorridas em épocas diferentes. O imponente edificado de planta poligonal, cuja fisionomia acompanha o desenho irregular da costa penichense, foi construído na segunda metade do século XVII, no período conturbado que se seguiu à restauração da independência portuguesa, e durante o qual foi necessário reformar e reforçar o sistema defensivo das fronteiras portuguesas de terra e de mar.
No entanto, a génese da fortaleza está no baluarte circular que se situa no
extremo sul do complexo. Denominado de Fortim Redondo, ou do Redondo, a
estrutura ergue-se isolada e distinta, entre os muros do forte seiscentista e os edifícios da prisão do Estado Novo.

Museu das Comunicações

DO CABO ZERO À LIBERDADE

“Do Cabo Zero à Liberdade” é uma exposição dedicada ao uso das telecomunicações e dos serviços de correios para a manutenção e conquista do Poder. A exposição é composta por peças que são testemunhos históricos de um período que vai de 1933 a 1994.

Durante esta linha temporal, Portugal foi dominado por uma ditadura, de 1926 a 1974, conquistou a democracia, com a Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo atingido a normalidade democrática a partir de 1976, com a aprovação de uma Constituição e a adesão, em 1986, à Comunidade Económica Europeia, mais tarde União Europeia.

O valor estratégico das comunicações foi sempre manifestado pelos decisores políticos do Estado português ao longo das décadas invocadas. O que está em causa é a estratégia de controlo e moldagem da mensagem que tem como destino os cidadãos.

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