O ARCO DA RUA AUGUSTA
Arco da Rua Augusta aberto ao público em 9 de Agosto 2013
A construção do arco da Rua Augusta foi iniciada em 1775, após o terramoto, mas esta primeira versão viria a ser demolida em 1777, após o início do reinado de D. Maria I e a demissão do Marquês de Pombal. Em 1873, recomeçou a edificação do arco segundo o projeto do Arqt.º Veríssimo José da Costa, que remonta a 1843/44, tendo ficado as obras concluídas em 1875.
Acessível através de um elevador, cuja entrada se localiza na Rua Augusta, o miradouro que se encontra no topo deste monumento oferece uma vista deslumbrante sobre o Terreiro do Paço, a Baixa Pombalina, a Sé, o Castelo de São Jorge e o rio Tejo.
A restauração do Arco da Rua Augusta, no Terreiro do Paço, em Lisboa, Portugal, vai dar origem a um elevador, onde se vai situar um novo miradouro sobre a cidade.
A viagem no elevador, que dá acesso a um novo miradouro. O elevador será um novo pólo de atracção turística importante, com acesso a um amplo terraço, onde poderá ter uma vista privilegiada de Lisboa.
O acesso é feito por um elevador com capacidade máxima para cerca de uma dezena de utilizadores. Por questões de prevenção colocadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, apenas vão poder estar no topo do arco cerca de 35 pessoas em simultâneo. Um esforço que, para além do elevador há ainda que subir mais de 40 degraus de uma escada estreita em caracol. O grupo de convidados que assistiu à abertura do arco ao público, o entusiasmo foi tanto que é compensado pela vista que dali se tem.
O texto inscrito no topo do arco remete-nos aos Descobrimentos Portugueses e à descoberta de novos povos e culturas.
VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.P.P.D
“Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
RELÓGIO
Mas esse não é o primeiro mecanismo de relógio do Arco da Rua Augusta, pois que na sala onde está o de 1941 há também um outro mecanismo de relógio do século XIX, igualmente em fase em restauro. Ele veio do Convento de Jesus, hoje Academia das Ciências, e foi adaptado por Augusto Justiniano de Araújo (Valença, 1843 – Lisboa, 1908), grande relojoeiro português fundador da Escola de Relojoaria da Casa Pia, tendo essa notícia sido dado pelo próprio na revista que fundou nos fins do século XIX, Cosmocronómetro.